O que é labirintite? Entenda os sintomas, causas, diagnóstico e tratamento.

A labirintite de forma direta é uma condição que afeta o ouvido interno, causando inflamação do labirinto e afetando os nervos que conectam essa região ao cérebro.

Dentro do ouvido interno, a labirintite afeta o labirinto, uma estrutura óssea localizada no canal auditivo. Apesar de pequeno, o labirinto desempenha funções importantes, como manter o equilíbrio, perceber a localização do corpo no espaço e facilitar a audição.

Quem pode ter labirintite?

Embora qualquer pessoa possa desenvolver labirintite, é mais comum em indivíduos com mais de 40 anos. No entanto, pode ocorrer em pessoas mais jovens, geralmente associada a outros problemas médicos.

Quais os fatores de risco para labirintite?

Vários fatores e condições médicas podem aumentar o risco de desenvolver labirintite, incluindo:

Hipertensão arterial
Diabetes
Alterações nos níveis de glicose no sangue
Colesterol elevado
Alcoolismo
Tabagismo
Problemas emocionais, como estresse e ansiedade
Má alimentação
Causas da labirintite

Não existe uma causa única para a labirintite. Vários fatores e condições médicas podem desencadear os sintomas de vertigem característicos da labirintite.

Pessoas com labirintite emocional, por exemplo, podem apresentar sintomas devido a períodos de depressão, ansiedade ou síndrome do pânico. Além disso, a labirintite pode ser causada por condições como gripe, otite e enxaqueca.

Sintomas físicos, como má alimentação, consumo excessivo de cafeína e açúcar, e altos níveis de ácido úrico também podem desencadear a labirintite.

Sintomas da labirintite

Os sintomas da labirintite incluem:

Vertigem: sensação de que o ambiente está girando ao redor ou de que o paciente está girando dentro do ambiente
Tontura: sensação de queda, desequilíbrio e instabilidade
Náuseas e vômitos durante as crises
Perda ou diminuição da audição
Sudorese
Zumbido nos ouvidos
Alterações gastrointestinais

O que fazer durante uma crise de labirintite?

Durante uma crise de labirintite, é recomendável que o paciente deite-se para evitar quedas e lesões. Deitar-se de lado pode proporcionar mais conforto e ajudar a aliviar a tontura.

Outras recomendações incluem:

Evitar luzes fortes e odores intensos para não piorar os sintomas
Suspender imediatamente o consumo de estimulantes como cigarro, chocolate e café
Não se automedicar
Assim que os sintomas começarem a diminuir, é importante buscar ajuda médica em um hospital ou clínica. Evite dirigir até o local para evitar acidentes e novas crises.

Toda tontura é labirintite?

Embora a tontura seja um dos principais sintomas da labirintite, não é o único. A condição geralmente está associada a outros sintomas, como enjoo, náusea e zumbido nos ouvidos.

É importante destacar que a labirintite é um distúrbio inflamatório que afeta o labirinto do paciente, sendo uma condição rara. No entanto, a tontura e a vertigem podem ser causadas por uma variedade de outras condições, como o uso de certos medicamentos, cefaleia e enxaqueca.

Para obter um diagnóstico preciso de labirintite, é essencial consultar um médico, que poderá encaminhá-lo para o tratamento mais adequado.

Diagnóstico e tratamento da labirintite

O diagnóstico de labirintite é geralmente feito por um neurologista ou otorrinolaringologista. Em alguns casos, pode ser necessário consultar um otoneurologista.

Além do diagnóstico clínico baseado nos sintomas relatados pelo paciente, o médico pode solicitar exames para descartar outras condições médicas.

O tratamento da labirintite geralmente inclui:

Uso de medicamentos específicos para aliviar os sintomas
Evitar locais lotados e aglomerações
Adotar uma alimentação saudável para reduzir os níveis de ácido úrico
Evitar mudanças de posição repentinas e ambientes com luzes fortes até que os sintomas melhorem gradualmente
A fisioterapia vai auxiliar no tratamento diminuindo as manifestações clínicas dos sintomas através de técnicas específicas para cada caso.

Complicações da labirintite

Se não for tratada adequadamente, a labirintite pode levar a complicações como tontura e vertigem crônicas, perda auditiva e zumbido persistente nos ouvidos.