A cirurgia ortognática é indicada para corrigir deformidades dentofaciais que não podem ser tratadas apenas com aparelhos ortodônticos. Além de melhorar a estética facial, ela proporciona ganhos significativos na mastigação, respiração e fala. Porém, a cirurgia é apenas uma etapa do processo — a reabilitação adequada, especialmente com o apoio da fisioterapia, é fundamental para um resultado completo e duradouro.
No pós-operatório, é comum o paciente apresentar inchaço, dor, rigidez muscular, dificuldade na abertura bucal e até alterações na postura cervical. A fisioterapia atua diretamente nesses aspectos, promovendo a recuperação funcional da face e da mandíbula de forma segura e eficiente.
Nas primeiras semanas, o foco está na redução do edema e dor, utilizando técnicas como drenagem linfática manual, compressas mornas, eletroterapia e orientações posturais. À medida que a cicatrização avança, o tratamento inclui exercícios para ganho de amplitude mandibular, fortalecimento muscular, reeducação da mastigação e melhora da mobilidade dos tecidos.
Além disso, o acompanhamento fisioterapêutico previne complicações como aderências, fibroses e limitações articulares, garantindo que o paciente retome suas atividades diárias com conforto e confiança.
É fundamental que a fisioterapia seja iniciada o quanto antes e conduzida por um profissional especializado em disfunções temporomandibulares e dor orofacial. O plano de tratamento deve ser individualizado, levando em conta o tipo de cirurgia, o tempo de recuperação e as necessidades específicas de cada paciente.
Está em fase de recuperação após a cirurgia ortognática? Não deixe a fisioterapia de lado!
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